Desemprego no Brasil atinge menor nível histórico para o 1º trimestre

Foto Tânia Rego

O Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desemprego de 7%, o menor índice já registrado para o período desde o início da série histórica da Pnad Contínua, do IBGE, em 2012. Embora tenha subido em relação ao trimestre anterior (6,2%), o dado representa uma melhora consistente frente aos 7,9% do mesmo intervalo em 2024.

Divulgada nesta quarta-feira (30/4), a pesquisa mostra que a elevação pontual da taxa se deve ao aumento no número de pessoas em busca de emprego, que subiu 13,1% entre o final de 2024 e março deste ano, somando 7,7 milhões de brasileiros. Ainda assim, houve queda de 10,5% no comparativo anual.

O número de ocupados caiu em setores como construção, serviços domésticos, educação e alimentação, com redução total de 1,3 milhão de postos. Apesar disso, o volume de empregados com carteira assinada se manteve estável, alcançando 39,4 milhões de pessoas – um recorde, segundo o IBGE.

Outro dado positivo é o rendimento médio do trabalhador, que atingiu R$ 3.410, o maior valor da série, já corrigido pela inflação. A massa de rendimentos chegou a R$ 345 bilhões, sinalizando resiliência do mercado de trabalho diante de fatores como os juros altos.

A informalidade, por sua vez, foi de 38%, uma das mais baixas desde 2020. Para o IBGE, os números reforçam a sustentabilidade da atual configuração do mercado de trabalho brasileiro.

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