Azul Linhas Aéreas anuncia suspensão de voos em 12 cidades brasileiras a partir de março

Companhia aérea azul voos Araxá e Patos de Minas — Foto: Azul/Divulgação

A Azul Linhas Aéreas comunicou nesta sexta-feira (24) a suspensão de voos em 12 cidades brasileiras, com mudanças que entram em vigor a partir de 10 de março. A decisão foi atribuída ao aumento dos custos operacionais, à crise global na cadeia de suprimentos e à necessidade de ajustes entre oferta e demanda.

As cidades afetadas, em ordem alfabética, são:

  • Barreirinhas (MA)
  • Cabo Frio (RJ)
  • Campos (RJ)
  • Correia Pinto (SC)
  • Cratéus (CE)
  • Iguatú (CE)
  • Mossoró (RN)
  • Parnaíba (PI)
  • Rio Verde (GO)
  • São Benedito (CE)
  • São Raimundo Nonato (PI)
  • Sobral (CE)

Alterações operacionais e justificativas

Segundo nota da companhia, os clientes afetados estão sendo informados com antecedência e receberão o suporte necessário, em conformidade com a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Além disso, a Azul anunciou outras mudanças operacionais:

  • Fernando de Noronha (PE): A partir de 3 de março, os voos para a ilha serão operados exclusivamente a partir de Recife (PE).
  • Juazeiro do Norte (CE): A partir de 10 de março, os voos passarão a ter como destino o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da companhia.
  • Caruaru (PE): Devido à baixa ocupação, as operações serão realizadas com aeronaves Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove passageiros.

A Azul destacou que as mudanças refletem um esforço contínuo para equilibrar as operações diante dos desafios do setor aéreo, como a alta do dólar e os custos de manutenção da frota.

“Estamos constantemente avaliando as operações para atender melhor às demandas de mercado. Ajustes como esses fazem parte de nosso planejamento estratégico para oferecer eficiência e qualidade aos nossos clientes”, afirmou a empresa em comunicado oficial.

Impactos no setor e expectativa futura

A suspensão de operações em 12 localidades reforça os desafios enfrentados pelo setor aéreo brasileiro, que ainda busca recuperação plena após a pandemia de Covid-19. A Azul reiterou seu compromisso em reavaliar as rotas e ajustar a capacidade às demandas futuras, mantendo um posicionamento competitivo no mercado.