O vereador Eduardo Alfaia (Avante), líder do prefeito na Câmara Municipal de Manaus (CMM), defendeu nesta segunda-feira (27) a implantação de radares eletrônicos na capital. Para o parlamentar, a medida visa salvar vidas e deve ser tratada com responsabilidade técnica, sem interferência de disputas políticas.
“Estamos falando de vidas, não de política. O cidadão que dirige com responsabilidade quer segurança para sua família”, destacou.
Segundo Alfaia, a Prefeitura tem adotado ações para garantir transparência na implantação dos equipamentos, como reforço da sinalização nas vias e ampliação do diálogo com a população. O adiamento do funcionamento dos radares, explicou o vereador, foi necessário para oferecer tempo de adaptação aos motoristas.
“O objetivo é reduzir acidentes e informar bem os condutores sobre as mudanças”, afirmou.
A proposta integra um pacote de ações voltadas à segurança viária em Manaus, com foco na prevenção de acidentes e no respeito ao Código de Trânsito Brasileiro. Alfaia também rebateu críticas, ressaltando que os radares devem ser vistos como instrumentos de proteção à vida, e não de punição indiscriminada.
Durante o Grande Expediente da CMM, outros temas ganharam destaque, como a pavimentação da BR-319. O vereador João Paulo Janjão (Agir) classificou o novo marco do licenciamento ambiental como essencial para a retomada das obras da rodovia, defendida também por Raulzinho (MDB), Allan Campelo (Podemos) e Mitoso (MDB). “O Amazonas não é o quintal do Brasil”, frisou Mitoso.
No setor de infraestrutura urbana, Raulzinho destacou o “Pacote de Obras de Verão”, já em execução em bairros como Alvorada. Segundo ele, a prefeitura iniciou os trabalhos com base em demandas identificadas no período chuvoso. As ações visam melhorar a mobilidade urbana e as condições de tráfego na cidade.
A área da saúde também foi discutida. O vereador Dione Carvalho (Agir) denunciou um possível caso de negligência médica e reforçou a importância do controle legislativo sobre os serviços do SUS. Ele citou a Lei nº 8.080 como referência para garantir atendimento digno à população.
