
Com o objetivo de ampliar o acesso à saúde por meio da tecnologia, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) promoveu, nos dias 4 e 5 de novembro, o Seminário Internacional de Telessaúde e Telenfermagem: Conectividade sustentável para a saúde amazônica. Realizado na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA/UEA), o evento reuniu gestores, pesquisadores e estudantes para debater soluções digitais voltadas ao cuidado humanizado e à equidade nos serviços de saúde da região.

Organizado pela Telessaúde UEA e pela Unidade de Desenvolvimento Docente e Apoio ao Ensino (Uddae), o encontro destacou a telessaúde e a telenfermagem como instrumentos essenciais para a inclusão e sustentabilidade na Amazônia. Além das palestras e mesas de debate, a programação incluiu a Mostra de Experiências e Vídeos de Telessaúde, que apresentou iniciativas inovadoras de municípios do interior, conectando práticas locais a novas tecnologias de cuidado.

Representando o reitor da UEA, o professor André Zogahib, a coordenadora da Uddae, professora Adriana Taveira, ressaltou que o seminário simboliza a integração entre ensino, pesquisa e inovação.
“O evento fortalece o protagonismo estudantil e o trabalho coletivo dos docentes e profissionais da rede, pilares da formação em saúde digital e do futuro da Amazônia”, afirmou.
A coordenadora do evento, professora Cássia Silva, relembrou a trajetória pioneira da UEA na implantação da Telessaúde no Brasil, em 2006, e destacou o compromisso da instituição em manter o programa como referência nacional.
“Este seminário é resultado de um esforço conjunto que ultrapassa fronteiras e reafirma nosso papel em levar assistência, cuidado e oportunidade às comunidades amazônicas”, disse.
Com participação internacional, o evento contou com especialistas da Rede de Telessaúde de Madri (Espanha), que apresentaram experiências europeias em saúde digital. Também foram exibidos 47 trabalhos científicos, muitos voltados ao uso de Inteligência Artificial e estratégias inovadoras de atendimento remoto. O seminário encerrou com a premiação dos três melhores estudos, reforçando o compromisso da UEA em promover ciência, tecnologia e inclusão social no coração da Amazônia.









