Trump encerra USAID e suspende US$ 16,2 milhões destinados à Amazônia

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A administração do ex-presidente Donald Trump encerrou as operações da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), resultando na suspensão de US$ 16,2 milhões que seriam destinados à conservação da Amazônia. A decisão fez parte de um corte de 92% nos contratos de assistência externa da agência, totalizando quase US$ 60 bilhões em economias.

A USAID financiava iniciativas voltadas para a proteção da biodiversidade, combate ao desmatamento e apoio às comunidades indígenas da Amazônia. Com a suspensão dos recursos, projetos ambientais em parceria com ONGs e governos locais ficaram comprometidos, dificultando ações de fiscalização e recuperação de áreas degradadas. Além disso, a falta de financiamento pode ampliar o impacto da exploração ilegal de madeira e mineração na região.

A decisão também afetou diretamente a estrutura da agência. Aproximadamente 4.080 funcionários da USAID foram colocados em licença, enquanto outros 1.600 enfrentam cortes. A paralisação das operações enfraquece a presença dos Estados Unidos em projetos ambientais globais e reduz o apoio a países que dependiam desses recursos para enfrentar desafios ambientais e sociais.

Líderes ambientais e organizações internacionais criticaram a medida, alertando para o risco de aumento do desmatamento e das emissões de carbono na Amazônia.

“Sem esses investimentos, os esforços de conservação perdem força, e isso pode gerar um efeito cascata na luta contra as mudanças climáticas”, afirmou um porta-voz da World Resources Institute. O cancelamento dos fundos levanta preocupações sobre o compromisso dos EUA com o desenvolvimento sustentável e a cooperação ambiental internacional.

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