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O Papa Francisco permanecerá internado por pelo menos mais uma semana no hospital Gemelli, em Roma, conforme informaram os médicos responsáveis pelo seu tratamento. O pontífice, que trata de uma pneumonia, passou a noite entre sexta-feira (21) e sábado (22) de forma tranquila, de acordo com comunicado divulgado pela Santa Sé.
Em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira, os médicos Sergio Alfieri, chefe da equipe que acompanha Francisco, e Luigi Carbone, vice-diretor do serviço de saúde do Vaticano, afirmaram que, apesar da estabilidade do quadro clínico, a condição ainda inspira cuidados. Segundo os especialistas, o Papa não está “em perigo de morte”, mas também não pode ser considerado “fora de perigo”.
Os médicos destacaram que Francisco não necessita de ventilador mecânico, embora ainda apresente dificuldades respiratórias que limitam sua mobilidade. Apesar disso, o pontífice segue realizando suas atividades do leito hospitalar, mantendo sua rotina de trabalho e até mesmo brincando com a equipe médica. Alfieri relatou que, ao ser cumprimentado por um profissional de saúde com um “olá, Santo Padre”, Francisco respondeu bem-humorado: “olá, Santo Filho”.
Um dos principais desafios da equipe médica é evitar a contaminação da corrente sanguínea por germes provenientes do trato respiratório, o que poderia levar a uma sepse. No entanto, os especialistas estão confiantes na recuperação do pontífice, apesar de destacarem que, ao deixar o hospital, ele continuará lidando com seus problemas respiratórios crônicos.
A permanência do Papa Francisco no hospital segue sendo monitorada de perto, e novos boletins serão divulgados conforme avança seu tratamento. O Vaticano ainda não estipulou uma data para sua alta, priorizando sua plena recuperação antes do retorno às atividades normais.