
O Paris Saint-Germain chega ao Mundial de Clubes 2025 como franco favorito após conquistar, de forma incontestável, a tríplice coroa europeia: Campeonato Francês, Copa da França e a inédita Liga dos Campeões. A goleada de 5 a 0 sobre a Inter de Milão, em Munique, coroou a temporada mágica do time comandado por Luis Enrique. Agora, o PSG volta suas atenções para o torneio da FIFA, onde poderá complicar os planos de pelo menos quatro clubes brasileiros.
O primeiro a encarar os campeões da Europa será o Botafogo. Ambos estão no Grupo B, ao lado do Atlético de Madrid (Espanha) e do Seattle Sounders (EUA). O confronto direto com o PSG está marcado para o dia 19 de junho, às 22h (horário de Brasília), no Rose Bowl, em Los Angeles. Com estrelas como Dembélé e Doué, autor de gols decisivos na final da Champions, os franceses prometem dar trabalho.
O Palmeiras, integrante do Grupo A, pode encontrar o PSG já nas oitavas de final. Basta que um dos dois fique em primeiro de sua chave e o outro em segundo. O cruzamento direto entre os grupos A e B está previsto no chaveamento do torneio. Se ambos terminarem na mesma posição (líderes ou vices), só se enfrentam em uma eventual final, marcada para o dia 13 de julho, em Nova Jersey.
No Grupo D, o Flamengo também está no radar do PSG. Os rubro-negros encaram Chelsea (Inglaterra) e Espérance (Tunísia) na fase de grupos. Um possível confronto com os franceses pode acontecer nas quartas de final, caso os dois avancem nas mesmas posições (ambos líderes ou ambos vices) e superem as oitavas. Se terminarem em posições trocadas, só se cruzam na decisão.
Já o Fluminense, que integra o Grupo F com Borussia Dortmund, Mamelodi Sundowns e Ulsan HD, só poderá encontrar o PSG a partir da semifinal. Mesmo assim, as chances de confronto dependem do desempenho nas fases anteriores. O tricolor é o único entre os brasileiros sem risco de cruzar o caminho dos parisienses antes das semis.
Com o elenco estrelado, sede de títulos e o peso de um inédito troféu da Champions League, o PSG desponta como o principal obstáculo para os clubes brasileiros no Mundial. O desempenho dos representantes do país dependerá, além da qualidade técnica, da estratégia para evitar um encontro precoce com o novo gigante do futebol europeu.