Palestra destaca importância da informação e acolhimento sobre o TDAH

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) reforçou seu compromisso com a saúde mental ao promover, nesta quinta-feira (7), uma palestra dedicada à conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A ação, organizada pela Diretoria de Saúde da Casa Legislativa, integra a programação da Semana Nacional de Conscientização sobre o TDAH e busca ampliar o debate público sobre o transtorno.

Ministrada pela psicóloga da CMM, Sandra Reis, a palestra abordou os desafios enfrentados por pessoas com TDAH, além da importância do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e do combate ao estigma. Segundo ela, apesar do maior acesso à informação nos últimos anos, ainda há muita desinformação que dificulta o acolhimento.

“Quanto mais falarmos, mais as pessoas buscarão tratamento. Muitos pais descobrem que têm TDAH ao levar seus filhos para avaliação”, explicou.

A programação contou com a presença da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), representada pela coordenadora do núcleo de Manaus, Sheila Reis. Durante o evento, os participantes discutiram o papel da sociedade no acolhimento e na inclusão das pessoas diagnosticadas, além de receberem orientações sobre sintomas e possibilidades de acompanhamento.

Para a diretora de Saúde da CMM, Hannan Awwad, o evento reforça o compromisso da Casa com a saúde mental de seus servidores e da população.

“Nosso objetivo é conscientizar, informar e dar suporte. Com o apoio do presidente David Reis, buscamos promover eventos que tragam conhecimento e acolhimento para todos”, afirmou.

O TDAH é um transtorno neurobiológico, geralmente identificado na infância e que pode acompanhar o indivíduo até a vida adulta. Entre os principais sintomas estão a desatenção, impulsividade e inquietação. De acordo com a ABDA, o transtorno afeta de 3% a 5% das crianças e pode persistir em mais da metade dos casos na fase adulta.

Ao ampliar a discussão sobre o TDAH dentro do ambiente institucional, a CMM dá um passo importante na construção de uma cidade mais inclusiva, onde o diagnóstico é visto não como um limite, mas como um ponto de partida para uma vida com mais compreensão, apoio e autonomia.