A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que a magnitude da destruição provocada pelo terremoto de 7,7 graus em Myanmar continua incerta, mais de 72 horas após o desastre. O tremor, ocorrido na última sexta-feira (28) na região de Sagaing, devastou comunidades inteiras, deixando hospitais sobrecarregados e milhares de desabrigados.
O governo militar birmanês confirmou 1.700 mortes, mas fontes independentes indicam um número superior a 3.000 vítimas fatais. A Junta Militar decretou sete dias de luto nacional, enquanto equipes de resgate enfrentam dificuldades para acessar áreas afetadas. A ONU estima que 20 milhões de pessoas tenham sido impactadas e pede acesso irrestrito para o envio de ajuda humanitária.
Organizações não governamentais alertam para obstáculos impostos pelo regime, que restringe a entrada da imprensa estrangeira e controla informações sobre a tragédia. Enquanto isso, a ONU e parceiros internacionais buscam reforçar a assistência, enviando equipes médicas, alimentos e materiais de abrigo para os sobreviventes.
