Manaus amplia combate à fome e reforça papel na saída do Brasil do Mapa da Fome

Com um crescimento de 870% no volume de refeições distribuídas desde 2021, a Prefeitura de Manaus consolida uma política pública robusta de segurança alimentar e reforça sua contribuição direta para que o Brasil deixasse oficialmente o Mapa da Fome da ONU. Nesta terça-feira (5), o prefeito David Almeida vistoriou a unidade do programa “Prato do Povo”, no bairro Santa Etelvina, zona Norte da cidade, e destacou o impacto social das ações implementadas.

“Estamos servindo dignidade. Manaus está fazendo sua parte para garantir comida no prato de quem mais precisa e contribuir com os indicadores nacionais”, afirmou o prefeito.

Desde o início da gestão, a capital saltou de 195 mil para quase 300 mil refeições por mês. Só em 2025, até julho, foram mais de 1,8 milhão de refeições servidas à população em vulnerabilidade.

A expansão da rede municipal de segurança alimentar inclui hoje 16 estruturas entre restaurantes populares, cozinhas comunitárias e unidades do Prato do Povo, que funcionam de segunda a sexta-feira e oferecem cerca de 14 mil refeições por dia. O impacto é direto: menos fome e mais estabilidade para milhares de famílias manauaras.

A dona de casa Maria de Nazaré Gomes, de 58 anos, define o sentimento da comunidade.

“Estou passando por um momento muito difícil. Ter onde alimentar meus filhos me dá força. É mais que comida, é esperança”, declarou.

Em julho, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) retirou o Brasil do Mapa da Fome, após o país registrar menos de 2,5% da população em subalimentação. Dados da Pnad Contínua do IBGE mostram que a insegurança alimentar grave caiu de 33 milhões para 8,7 milhões de brasileiros entre 2022 e 2023.

Segundo o prefeito, a meta foi cumprida com base no plano de governo que integra o Eixo Social – “Manaus Mais Humana”. “A fome tem um inimigo forte em Manaus: a solidariedade e a ação firme do poder público”, resumiu David Almeida. O programa “Manaus Sem Fome” já soma mais de 4,5 milhões de refeições servidas desde 2021 e é hoje um dos pilares da política social da capital.

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