O governo de Israel aprovou, neste sábado, um acordo com o Hamas para implementar um cessar-fogo e iniciar a troca de reféns por prisioneiros na Faixa de Gaza. O pacto, que começa no domingo, busca interromper um conflito que já dura 15 meses, causando a morte de mais de 46 mil pessoas e deixando a região devastada.
Após uma reunião de mais de seis horas, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ratificou o plano, apesar da oposição de alguns ministros linha-dura. Durante a primeira fase, que terá seis semanas, o Hamas libertará 33 reféns israelenses, enquanto Israel soltará mulheres e menores de 19 anos palestinos presos.
A guerra intensificou as tensões no Oriente Médio, envolvendo países como Irã, Líbano, Iêmen e grupos armados no Iraque. Nas últimas horas, ataques israelenses em Gaza deixaram mais de 100 mortos, mesmo após o anúncio do acordo.
Este cessar-fogo é visto como uma possível abertura para o fim da violência na região. Entretanto, o cumprimento do acordo será crucial para a estabilização do cenário. A medida foi recebida com cautela por analistas, que destacam os desafios para garantir sua implementação.
Caso bem-sucedido, o pacto poderá trazer alívio a milhões de pessoas afetadas pela guerra e contribuir para uma redução das hostilidades no Oriente Médio.