A Ciranda Flor Matizada encerrou em grande estilo a última noite do 27º Festival de Cirandas de Manacapuru, neste domingo (31), com o tema “Amazônia: Sonho e Luta Cirandeira”. A apresentação levou ao Parque do Ingá um espetáculo marcado por tecnologia, cores vibrantes e a força do imaginário amazônico.
Com alegorias monumentais, leds, hologramas e coreografias que ocuparam toda a arena, a Matizada contou a saga da preservação da floresta por meio da busca da flor simbólica. No enredo, os personagens Antônio e Benta, guiados por saberes ancestrais e entidades do folclore indígena, como Curupira e Pajé, conduziram o público a uma viagem de resistência cultural e defesa da Amazônia.
O espetáculo emocionou a plateia com a entrada de uma borboleta gigante, a força do cordão principal e a interpretação da Cirandeira Bela, Ellen Juliana, que deu vida à flor resgatada. Ao todo, 160 cirandeiros participaram da performance, resultado de seis meses de ensaios intensos.
Segundo o presidente da agremiação, Alexandre Queiroz, o trabalho coletivo foi fundamental para a grandiosidade da apresentação. “É um projeto feito a muitas mãos, com humildade e dedicação para buscar o título”, disse. A apuração das notas acontece nesta segunda-feira (1º), a partir das 14h, também no Parque do Ingá, e definirá a campeã do Festival de Cirandas 2025.