Festival Olhar do Norte 2025 premia destaques do cinema amazônico

O Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte encerrou sua 7ª edição no último domingo (21/9), em Manaus, celebrando os vencedores das mostras competitivas em uma noite de premiação no Teatro Amazonas. Durante cinco dias de programação, o evento exibiu curtas e longas-metragens, reuniu profissionais do audiovisual e conquistou recorde de público.

Entre os premiados, o destaque foi para o curta paraense Boiuna, de Adriana de Faria, que conquistou cinco troféus, incluindo Melhor Filme, Melhor Atuação e Melhor Direção de Fotografia. A produção também levou o prêmio ItaúCultural Play e recebeu menção honrosa do Júri Jovem. “Saio com coragem para realizar mais coisas e continuar fazendo cinema”, afirmou a diretora.

Ao todo, 832 filmes foram inscritos para as mostras competitivas Amazônia, Outros Nortes e Olhar Panorâmico, além da mostra infantil não-competitiva Olhinho. A programação contou ainda com oficinas, debates, rodas de conversa e a exibição do longa A Natureza das Coisas Invisíveis, de Rafaela Camelo, que encerrou o festival.

Organizado pela Artrupe Produções, com apoio de parceiros como Cine Set e Itaú Cultural Play, o Olhar do Norte reforça a relevância da Amazônia no cenário audiovisual brasileiro. Para o curador Diego Bauer, a edição de 2025 marcou uma virada. “Foi uma evolução notável, alcançamos até um público que nunca tinha vindo ao Teatro Amazonas para prestigiar o festival”, destacou.

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