Com uma noite marcada por emoção, tradição e diversidade, o 67º Festival Folclórico do Amazonas foi oficialmente aberto neste sábado (31/5), no Centro Cultural Povos da Amazônia, zona Sul de Manaus. Promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da ManausCult, o evento iniciou com uma proposta renovada, tanto na estrutura física quanto na valorização da cultura popular e da inclusão social.
O momento de destaque da estreia foi a apresentação do “Festival Folclórico dos Idosos”, protagonizado pelos moradores da Fundação Doutor Thomas (FDT), que abriram a arena com danças cheias de memória e vitalidade. A participação dos idosos, além de simbólica, reforçou o compromisso do festival com o respeito à história e à contribuição dos que ajudaram a construir a identidade cultural de Manaus.
A acessibilidade também foi prioridade nesta edição: os idosos contam com um espaço exclusivo, garantindo conforto e segurança para assistir às apresentações. “Esta será uma edição histórica. Reformulamos a estrutura do festival para valorizar ainda mais os grupos folclóricos e oferecer uma nova experiência ao público”, destacou Jender Lobato, diretor-presidente da ManausCult.
Em sinergia com a campanha “Junho Violeta”, voltada ao combate da violência contra idosos, a participação da Quadrilha Dr. Thomas teve um significado ainda mais profundo.
“Foi um momento de visibilidade e valorização da pessoa idosa, em um ambiente de cultura, respeito e alegria”, afirmou Eduardo Lucas, diretor da Fundação Doutor Thomas.
A abertura contou ainda com apresentações especiais de cinco minutos de cada grupo folclórico, trazendo ao palco um espetáculo vibrante de cores, ritmos e narrativas populares. O público lotou o espaço, demonstrando entusiasmo pela nova temporada do festival, que se estende até o dia 21 de junho com entrada gratuita.
Neste domingo (1º/6), as comemorações continuam com a programação do Dia do Quadrilheiro, incluindo apresentação de quartetos juninos e premiações para os destaques da noite. Com gastronomia típica, segurança reforçada e estrutura acessível, o festival celebra não apenas a cultura do Amazonas, mas também o direito de todos a vivê-la plenamente.
