
O Oriente Médio mergulhou em um dos momentos mais tensos dos últimos anos após Israel bombardear o Irã na madrugada desta sexta-feira (13), matando figuras centrais do poder militar iraniano. Entre as vítimas estão o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri. Israel diz que o alvo eram instalações nucleares, mas o Irã considera o ataque uma declaração formal de guerra.
Em resposta, o regime iraniano lançou centenas de mísseis contra solo israelense, com explosões registradas em Tel Aviv e alertas ativados em outras regiões do país. A escalada acontece durante os festejos religiosos de ambos os lados e afeta diretamente a população civil, que corre para abrigos enquanto o céu é tomado por explosões.
O líder iraniano Ali Khamenei prometeu uma resposta “à altura do crime cometido” e avisou que “nenhuma cidade israelense está segura”. Com mortos, feridos e danos estruturais em ambos os países, a possibilidade de mediação internacional enfraquece diante da velocidade dos ataques e do tom beligerante das lideranças envolvidas.