O Senado Federal aprovou por unanimidade o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês. A medida, que também prevê descontos para rendas de até R$ 7,3 mil, teve o apoio do líder do MDB no Senado, Eduardo Braga, e foi comemorada como um avanço na justiça tributária e na valorização do trabalhador brasileiro.
O senador Eduardo Braga destacou que a proposta representa um “14º salário” no bolso de milhões de brasileiros e reforçou que essa é uma bandeira que defende desde 2019, quando apresentou um projeto semelhante.
“Essa é uma medida justa e necessária, que beneficia quem mais precisa e estimula a economia do país”, afirmou o parlamentar.
Com a nova faixa de isenção, os trabalhadores deixarão de pagar, em média, R$ 4,5 mil por ano em impostos. A expectativa é que aproximadamente 10 milhões de pessoas sejam contempladas com a mudança, ampliando o poder de compra das famílias e gerando impacto positivo no consumo interno.
Como o texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados e não sofreu alterações no mérito, o projeto segue agora para sanção presidencial. A proposta faz parte do conjunto de medidas do governo federal voltadas à atualização da tabela do Imposto de Renda, congelada há mais de oito anos.
O próximo debate no Senado deve abordar o projeto que trata da compensação financeira pela perda de arrecadação da União. A proposta, de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e relatada por Eduardo Braga, buscará equilibrar o impacto fiscal da nova política de isenção sem comprometer as contas públicas.
