
O mercado financeiro brasileiro viveu um dia de euforia nesta segunda-feira (27), refletindo o otimismo após o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. A reunião, marcada por tom conciliador e promessas de cooperação econômica, impulsionou a confiança de investidores e levou o Ibovespa a um novo recorde histórico, enquanto o dólar recuou para o menor patamar em três semanas.
O principal índice da B3 fechou em alta de 0,55%, aos 147.969 pontos, revertendo a tendência negativa que predominava em outubro. Já o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,37, com queda de 0,42%. O movimento foi sustentado por uma combinação de fatores: a sinalização de estabilidade política entre Brasil e Estados Unidos e a recuperação dos mercados globais, especialmente após o S&P 500, referência de Wall Street, também registrar recorde.
No cenário internacional, a retomada das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, anunciada por Trump, ajudou a elevar o preço das commodities, o que beneficia economias exportadoras como o Brasil. A expectativa de um novo encontro entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, ainda nesta semana, reforça a percepção de trégua nas tensões geopolíticas e sustenta o apetite dos investidores por risco.
Internamente, a desaceleração da prévia da inflação e a revisão para baixo da projeção do IPCA em 2025, que caiu para 4,56% segundo o boletim Focus, contribuíram para o clima de alívio. Analistas avaliam que o ambiente atual combina confiança internacional, estabilidade macroeconômica e expectativa de juros mais baixos, cenário que pode manter o fluxo positivo de capital estrangeiro e sustentar o desempenho recorde da bolsa nas próximas semanas.









