Conflito Irã-Israel se intensifica com troca de mísseis e novas vítimas

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O confronto entre Irã e Israel atingiu novo patamar nesta sexta-feira (13), com o lançamento de mísseis balísticos iranianos contra território israelense. Explosões foram registradas em Tel Aviv e Jerusalém, deixando ao menos 40 feridos, conforme veículos da imprensa local. Em resposta, Israel ativou seus sistemas de defesa e relatou danos em edifícios atingidos por estilhaços.

Os ataques ocorreram após declarações do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, que responsabilizou Israel por iniciar o conflito ao atacar bases militares e instalações nucleares iranianas na noite anterior. Khamenei acusou o governo israelense de cometer um “grande erro” e prometeu vingança pelos mortos em Teerã, incluindo altos comandantes e cientistas.

A Guarda Revolucionária iraniana afirmou que os mísseis lançados tinham como alvo estruturas estratégicas de Israel. Já o Ministério da Defesa israelense declarou que a ofensiva ultrapassou “linhas vermelhas”, por atingir zonas residenciais. Segundo o jornal Times of Israel, uma mulher morreu e cerca de 60 pessoas ficaram feridas durante os bombardeios.

Fontes ligadas ao governo norte-americano informaram que os Estados Unidos colaboraram com a interceptação dos projéteis iranianos, por meio de sistemas integrados de defesa. Ainda assim, as sirenes voltaram a tocar em diversas regiões israelenses na noite de sexta, e novas explosões foram relatadas na região metropolitana de Tel Aviv.

O Irã, por sua vez, divulgou que teria abatido um caça israelense e capturado o piloto — informação negada pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel. Enquanto os ataques persistem, cresce a preocupação internacional sobre a escalada do confronto e os riscos de ampliação do conflito para além da região.

No mesmo dia, Israel intensificou sua própria ofensiva com bombardeios em áreas próximas a Teerã. As autoridades iranianas relataram a ativação de sistemas de defesa e registraram ao menos 78 mortos e 329 feridos. O governo israelense afirmou que a operação visava impedir o avanço do programa nuclear iraniano, enfraquecendo a estrutura militar do país rival.