A advogada amazonense Caroline Frota, candidata à vaga do Quinto Constitucional destinada à advocacia no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), divulgou uma Nota de Repúdio após manifestação pública do desembargador Flávio Pascarelli em redes sociais sobre o processo de escolha. A advogada afirmou que sua posição tem caráter de direito de resposta e busca esclarecer o andamento da eleição junto à advocacia amazonense.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Caroline declarou que foi a autora da impugnação protocolada no certame e contestou a atribuição equivocada de responsabilidade feita na manifestação do magistrado. Segundo ela, a impugnação apresentada teve como alvo a candidatura de Giselle Falcone Medina e decorreu do exercício legítimo de um direito previsto no edital. A advogada sustentou que apontou possível comprometimento da imparcialidade no processo, em razão de alegado vínculo de afinidade familiar e sociedade profissional envolvendo a conselheira relatora responsável pela análise da inscrição.
Na Nota de Repúdio, Caroline Frota afirmou causar “estranheza e preocupação” que um membro do Poder Judiciário se manifeste publicamente, em rede social, sobre um processo administrativo em curso, atribuindo às impugnações um suposto viés de gênero. A candidata reforçou que o questionamento apresentado é de natureza estritamente técnica e jurídica, sem qualquer relação com disputas pessoais ou questões de gênero.

A advogada também destacou sua trajetória de defesa da paridade de gênero e da ampliação da participação feminina em espaços de poder. Para ela, o uso dessa pauta para deslegitimar uma impugnação prevista no edital distorce o debate institucional. Caroline Frota concluiu reafirmando seu compromisso com a advocacia, com o respeito entre os pares e com a legalidade, a transparência e a lisura do processo do Quinto Constitucional no Amazonas.