Campanha na FCecon reforça higiene das mãos com ações educativas e lúdicas

Com ações lúdicas e educativas, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon) promove nesta primeira semana de maio a campanha de higienização das mãos e adorno zero. A ação, voltada para servidores da unidade, tem como foco reforçar a prevenção de infecções hospitalares, especialmente na assistência direta aos pacientes. A iniciativa faz parte das atividades do Dia Mundial de Higiene das Mãos, celebrado em 5 de maio, e segue o tema proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS): “Luvas, às vezes. Higiene das Mãos, sempre”.

Coordenada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), a campanha tem como prioridade conscientizar as equipes sobre o impacto da prática correta da higiene das mãos. “É um ato simples, mas essencial para salvar vidas. As mãos contaminadas são um dos principais vetores de infecção hospitalar”, destacou Marielle Martins, coordenadora da CCIH.

As atividades ocorrem em diversos setores da FCecon, incluindo UTIs, enfermarias, centro cirúrgico, ambulatório e até mesmo áreas administrativas. A programação inclui rodas de conversa, orientações técnicas, jogos interativos, quizzes e sorteio de brindes. Uma das abordagens mais criativas foi a participação de personagens fantasiados de sabão, bactérias e símbolos do bem e do mal, para ilustrar de forma didática os riscos da contaminação.

Além da higienização, a campanha reforça o protocolo de “adorno zero” nos ambientes hospitalares. Segundo a Norma Regulamentadora 32, do Ministério do Trabalho e Emprego, o uso de itens como anéis, brincos, colares e relógios é proibido nesses espaços, já que podem acumular microrganismos por longos períodos e funcionar como vetores silenciosos de infecção.

Com essas ações, a FCecon fortalece a cultura de segurança no cuidado ao paciente, estimulando a responsabilidade coletiva de profissionais da saúde. A campanha também tem papel fundamental na valorização das equipes, que atuam diretamente na linha de frente da oncologia, onde a prevenção é ainda mais crítica para pacientes imunocomprometidos.

A expectativa da Fundação é que as práticas incentivadas nesta semana se consolidem como rotina permanente, contribuindo para um ambiente hospitalar mais seguro e livre de riscos evitáveis.