A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) foi homenageada pela Câmara Municipal de Manaus (CMM) em Reunião Solene realizada nesta quinta-feira (8), em alusão aos seus 58 anos de atuação na Amazônia Ocidental. A cerimônia, proposta pelo vereador Rodrigo Sá (Progressistas), destacou o papel central da autarquia na consolidação do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e no estímulo à indústria, comércio e agropecuária da região.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, recebeu uma placa comemorativa das mãos dos parlamentares e aproveitou o momento para ressaltar a importância da autarquia na gestão dos incentivos fiscais e no fomento à inovação. “A Suframa existe como um grande fomentador da nossa economia. Estamos cada vez mais voltados à pesquisa e desenvolvimento, elementos-chave para o futuro da Amazônia Legal”, disse Saraiva, enfatizando a abrangência da atuação da instituição, que inclui também o estado do Amapá.
Durante o evento, representantes do setor produtivo reforçaram o impacto econômico do modelo ZFM. O 1º vice-presidente da Fieam, Nelson Azevedo, afirmou que o modelo tem mantido sua força mesmo diante dos desafios atuais. “Temos uma pauta ativa no Conselho da Suframa, o que significa geração de empregos, circulação de renda e fortalecimento do comércio. A união entre as instituições é essencial para a manutenção da nossa economia”, afirmou.
O autor da homenagem, vereador Rodrigo Sá, destacou a necessidade de maior protagonismo da esfera municipal na defesa do modelo. “A Zona Franca gera mais de 130 mil empregos diretos só em Manaus. É hora de os vereadores assumirem a defesa da ZFM com a mesma intensidade que cobramos da bancada federal. Esse modelo mantém nossa economia viva e a floresta em pé”, declarou.
Em 2024, o Polo Industrial de Manaus alcançou faturamento recorde de R$ 204 bilhões, consolidando-se como eixo vital para o desenvolvimento sustentável da região. Vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a Suframa também está na linha de frente dos debates sobre os efeitos da reforma tributária (Lei Complementar nº 214/2025), que pode impactar a competitividade do modelo.
A solenidade reforçou a importância de alinhar esforços entre governo, setor produtivo e legislativo local na preservação de um modelo que, há quase seis décadas, impulsiona a economia e sustenta a estratégia de desenvolvimento da Amazônia com base na preservação ambiental.
