
Mais de 40 pessoas morreram neste domingo (14) na Faixa de Gaza em consequência de bombardeios israelenses, segundo registros provisórios de hospitais que ainda funcionam no território. A maioria das vítimas foi identificada no Norte do enclave, área que concentra parte das ofensivas.
De acordo com informações da agência EFE, 45 mortes foram confirmadas até o início da tarde. O hospital Al Shifa, em Gaza, recebeu oito corpos e cerca de 20 feridos, enquanto o hospital Al Quds, operado pelo Crescente Vermelho, informou a entrada de cinco vítimas fatais e mais de 30 feridos. No Sul, em Rafah, um ponto de distribuição de alimentos foi atingido, resultando em quatro mortos e 24 feridos.
A ofensiva israelense contra Gaza já ultrapassa um mês, com operações de bombardeio e demolição de infraestruturas, além de ordens de evacuação de prédios inteiros. Segundo dados locais, cerca de 53 mil palestinos ficaram desabrigados apenas na última semana.
O conflito foi desencadeado após o ataque do Hamas contra Israel, em outubro de 2023, que deixou mais de 1,2 mil mortos. Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva em larga escala que, até agora, provocou mais de 64 mil mortes em Gaza, a maioria mulheres e crianças, além de destruição generalizada. Organizações internacionais e relatores da ONU têm classificado a situação como um possível genocídio em curso.