A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, atingindo o menor nível desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. O novo resultado mostra queda tanto em relação ao trimestre anterior, quando estava em 5,6%, quanto na comparação com o mesmo período de 2024, quando era de 6,2%. O número de pessoas sem trabalho também registrou recorde positivo: 5,9 milhões, o menor patamar já medido pelo instituto.
Mesmo com a melhora do desemprego, o total de trabalhadores ocupados se manteve estável no trimestre, somando 102,6 milhões de pessoas. Em um ano, porém, houve um crescimento de 926 mil pessoas com algum tipo de ocupação. Já o nível de ocupação, que indica a proporção de trabalhadores em relação à população em idade ativa, permaneceu em 58,8%, sem variação significativa.
Os dados mostram ainda que a formalização segue em ritmo sólido. O número de empregados com carteira assinada no setor privado chegou a 39,2 milhões, um novo recorde, com aumento de 2,4% em um ano. O setor público também apresentou avanço, somando 12,9 milhões de trabalhadores. Por outro lado, o trabalho informal ainda representa 37,8% dos ocupados, reunindo 38,8 milhões de pessoas.
A renda média do trabalhador também melhorou. O rendimento real habitual alcançou R$ 3.528, o maior valor registrado, com alta de 3,9% em um ano. Já a massa de renda, que contabiliza o total recebido pelos trabalhadores, chegou a R$ 357,3 bilhões, outro recorde da série histórica.
