
A Polícia Federal (PF) determinou o fechamento de 1.176 empresas clandestinas de segurança privada no Brasil entre 2017 e 2024. As fiscalizações ocorreram no âmbito da Operação Segurança Legal, que também resultou em 26 prisões em flagrante e na apreensão de 46 armas. No período, 3.358 companhias foram vistoriadas, sendo que cerca de 35% não possuíam autorização para funcionar.
Segundo a PF, somente empresas devidamente autorizadas podem prestar serviços de vigilância, uma vez que a contratação irregular coloca em risco a integridade de clientes e do patrimônio. Representantes do setor destacam que o número reflete a realidade de um mercado marcado pela coexistência de empresas legalizadas e outras atuando de forma precária, muitas vezes com pessoas sem treinamento adequado e sem fiscalização.
Com a sanção do Estatuto da Segurança Privada, em 2024, a legislação ficou mais rígida. Agora, tanto empresas clandestinas quanto quem contrata seus serviços podem ser multados. Além disso, a lei tipifica como crime a atuação armada irregular, incluindo casos em que policiais utilizam armas funcionais para trabalhos particulares de segurança.