Trump reafirma apoio à Ucrânia, mas pressiona por acordo de paz

Captura de Tela Transmissão CNN / Youtube

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que o apoio americano à Ucrânia continuará, mesmo diante das pressões internas para reduzir os custos da ajuda militar e financeira. A declaração ocorreu após reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus na Casa Branca, em Washington.

Trump descartou que a reunião possa representar um limite para a cooperação entre os dois países.

“Nunca posso dizer que é o fim do caminho. Pessoas estão morrendo e queremos parar com isso. Então, eu não diria que é o fim do caminho”, disse ao ser questionado por jornalistas.

Apesar da garantia de continuidade, o governo americano tem intensificado a defesa de uma saída diplomática. A guerra, iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão russa, já deixou mais de 1,2 milhão de mortos e feridos, segundo estimativas de autoridades dos Estados Unidos. Moscou mantém controle de cerca de 20% do território ucraniano e, em 2022, anexou as regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

O cenário militar segue em escalada. Kiev ampliou ataques a alvos dentro da Rússia, atingindo bases logísticas e estruturas militares, enquanto o Kremlin intensificou ofensivas aéreas com uso de drones. Ambos negam ataques deliberados contra civis, embora milhares de vidas já tenham sido perdidas, em sua maioria de ucranianos.

A Casa Branca reforça que a continuidade do apoio busca não apenas sustentar a defesa ucraniana, mas também pressionar Moscou a negociar. Para especialistas, a reunião entre Trump e Zelensky representa um sinal de que Washington pretende equilibrar ajuda militar com esforços diplomáticos para acelerar o fim do conflito.