A troca de ataques entre Israel e Irã nas últimas 48 horas resultou em mais de 90 mortos, aprofundando a tensão no Oriente Médio e despertando alertas da comunidade internacional. Mísseis iranianos atingiram áreas residenciais em Tel Aviv e Bat Yam, deixando ao menos 13 mortos, entre eles crianças. Do outro lado, bombardeios israelenses incendiaram instalações de combustível em Teerã e destruíram um prédio residencial com dezenas de vítimas.
A escalada teve início com uma ofensiva surpresa de Israel, chamada “Operação Leão em Ascensão”, que mirou instalações nucleares e centros militares iranianos. O governo israelense confirmou a morte de membros de alto escalão das forças armadas do Irã. Em resposta, Teerã lançou mais de 270 mísseis balísticos, dos quais ao menos 22 atravessaram o sistema antimísseis israelense.
O impacto humanitário é devastador. No Irã, relatos apontam mais de 78 mortos e centenas de feridos. Um ataque em particular matou 60 pessoas, metade delas crianças, após a queda de um edifício de 14 andares em Teerã. Equipes de resgate enfrentam dificuldades para localizar sobreviventes entre os escombros, enquanto a população busca abrigo longe de áreas estratégicas.
Em meio à crise, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou apoio à ofensiva israelense e alertou o Irã sobre possíveis retaliações. Ele afirmou que qualquer ataque a interesses norte-americanos será respondido com “força nunca antes vista”. As declarações elevaram a tensão diplomática, e a rodada de negociações nucleares marcada entre Teerã e Washington foi cancelada.
O cenário atual levanta preocupações de um conflito de grandes proporções no Oriente Médio, com impacto direto na segurança regional e no mercado global de energia. Enquanto civis fogem das zonas de risco em ambos os países, a comunidade internacional apela por contenção imediata e retorno à diplomacia, temendo que a próxima ofensiva transforme o confronto em uma guerra aberta.
