
O governo federal enviou ao Congresso Nacional um projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, beneficiando mais de 10 milhões de brasileiros. A medida será compensada com a tributação mínima sobre contribuintes com renda superior a R$ 50 mil mensais, impactando apenas 0,13% dos declarantes.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a proposta busca justiça fiscal sem aumentar a carga tributária.
“Queremos corrigir distorções, garantindo alívio para famílias de baixa e média renda sem prejudicar a arrecadação”, afirmou.
A nova tabela também prevê descontos parciais para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Acima desse valor, o imposto será aplicado normalmente. Já os mais ricos, que hoje pagam alíquotas efetivas baixas devido a isenções, terão um imposto mínimo progressivo, alcançando até 10% para quem recebe acima de R$ 1,2 milhão ao ano.
Além disso, o governo propõe tributar dividendos distribuídos ao exterior e assegurar que a carga tributária sobre empresas e seus acionistas não ultrapasse limites pré-definidos. Caso aprovada, a reforma entrará em vigor em 2026.